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A CHAMADA "INDEPENDÊNCIA" DE ANGOLA.

OU, A SEGUNDA PARTE DA:
«revolução exclusivamente nacional».

Maio de 1974, Neto é recebido por Brezhnev em Moscovo.

Luanda, 1974: Chegada de Agostinho Neto a Luanda, 
recebido em apoteose pelas tropas Vermelhas de Abril da «revolução exclusivamente nacional».




 Foto na Praça Vermelha, Moscovo.
             O primeiro grupo a partir para Angola de "conselheiros militares" e técnicos russos da                                                                      E&P (Farol).





Luanda, Dezembro de 1974:
O mesmo grupo de "conselheiros militares" e técnicos da E & P (Farol) já em Luanda, nas instalações do Museu de Angola-Rua da Muxima, junto ao mercado do Kinaxixi e da Estátua da Maria da Fonte, transformado em sede do MPLA.


Luanda Abril de 1975:
O Museu de Angola sito na Rua da Muxima, junto ao mercado do Kinaxixi e da Estátua da Maria da Fonte, ocupado pelos primeiros cubanos chegados a Luanda:
A ocupação das nossas casas e das nossas instituições públicas pelos cubanos enviados para  Angola. 



A OUTRA PONTE AÉREA:
DESEMBARQUE DO EXÉRCITO CUBANO EM LUANDA
Luanda 1975: 
Chegada dos primeiros aviões cubanos a Angola para a chamada "Operação Carlota".
A "outra" ponte aérea Cuba-Angola na entrada de tropas conscritas cubanas e material de guerra soviético em Angola. O envio do exército cubano em Angola ficou conhecido como "Operação Carlota" por ser sob as ordens de Castro. Esta ponte existiu ainda sob e durante a "administração portuguesa" no pós 25 de Abril com a conivência das chefias militares do MFA no terreno e afectas ao comunismo internacionalista e ao PCP (partido comunista português), entre o povo de Angola ficaram conhecidos como os "militares Vermelhos".


Luanda, Setembro de 1975:
Agostinho Neto recebe Rafael de Pino há sua chegada ao aeroporto militar português em Belas, Luanda. Em Maio de 1986 o General Rafael de Pino "herói" da República de Cuba desertou de Angola numa avioneta junto ao seu filho Ramsés que se encontrava também em Angola e, 
ex-piloto do MIG-23.



O navio "Alegría del Pío".



Setembro de 1975, chegada e desembarque de cubanos via marítima, em Luanda.
O navio de carga cubano "Alegría del Pío" um dos navios usados para o transporte das Tropas cubanas para Angola que começaram a desembarcar em Luanda para o que seria a "Operação Carlota". Os soldados cubanos iam amontoados nas caves de Carga, mais de 1200 por cada embarque, em condições e ambiente péssimas de higiene. Os salva-vidas só eram para a lotação normal do barco inferiores a 100 homens. Regressava a Cuba com toneladas dos bens de propriedade dos portugueses, deixados em Angola pela fuga à guerra; equipamentos das clínicas, dos hospitais, das indústrias, das empresas, camiões, jipes, automóveis, sacos de café armazenados, sacos de algodão, mobiliário, electrodomésticos, máquinas agrícolas, e outros.

Os submarinos soviéticos que escoltavam os comboios militares cubanos para Angola, na "Operação Carlota" foram vistos por várias testemunhas das tropas expedicionárias. Dos jardins dos morros de Miramar foi visto um destes submarinos ao largo do porto de Luanda em Dezembro de 1974 com destino a Cuba. Os agentes dos navios mercantes também tinham algum conhecimento vago sobre o mesmo. Aparentemente vieram as unidades implantadas no Norte Atlântico a leste das Bermudas, e ao longo da costa Oeste da África. Na foto o submarino soviético da classe "Foxtrot" presumivelmente pertencentes à Marinha cubana em águas próximas da ilha-Cuba.


O navio "XX Aniversario".

Alguns dos navios cubanos envolvidos no transporte de tropas cubanas para a ocupação de Angola. A intervenção cubana não foi decidida "soberanamente" por Fidel de Castro, mas a "Operação Carlota" foi coordenada de Moscovo, os submarinos russos desde a primeira vez acompanharam sempre cada comboio de navios cubanos rumo a Angola.



O navio "Moncada".


O navio "Ilhas Topaz".


RÚSSIA, MFA, CUBA E MPLA
Agostinho Neto (lado esquerdo) e Leonid Brezhnev na assinatura dos acordos com a União Soviética.

Moscovo, Fidel de Castro e Leonid Brezhnev.



A CHAMADA "INDEPENDÊNCIA" DE ANGOLA.
O imundo Abrileiro, e a Bandeira de Portugal
que se encontrava desde há cinco séculos hasteada na Fortaleza de S.Miguel em Luanda na chamada por "eles" de "independência".


Luanda, 11 de Novembro de 1975: 
Em cerimónia apressada pela calada da noite, com o povo em fuga pela guerra, Neto proclama desta maneira a "independência", nenhuma autoridade do governo Português ou representantes estrangeiros.

Cerca da meia-noite a bandeira do MPLA é hasteada, por um grupelho de criminosos, para aquilo que qualificam como "independência".






Luanda, 17 de Novembro de1975:
sob a imagem do facínora psicopata Lenin a primeira reunião de Agostinho Neto, MPLA, como presidente, com os ministros e secretários de estado.

Luanda, a sala da doutrina comunista.


ANGOLA: «THE HOT COLD WAR-THE USSR IN SOUTHERN AFRICA».






O "Almirante Vermelho" Rosa Coutinho, que após o golpe de 25 de Abril de 1974 em Portugal e nomeado alto-comissário português para Angola, não foi o único a favorecer o MPLA na tomada do poder pela força em Luanda "à revelia do Acordo de Alvor" que previa a realização de eleições livres, ao seu lado esteve Mário Soares, e outros canalhas, como António Silva Cardoso, e Leonel Cardoso, que viriam a substituir Rosa Coutinho no cargo de alto-comissário português, no qual Leonel Cardoso desempenhou na prática um papel igualmente pernicioso, seguindo a Perfídia de Rosa Coutinho para o futuro do novo Estado independente.
De acordo com Vladimir Shubin, autor do livro, «The Hot Cold War – the USSR in Southern Africa», em Outubro de 1975, cerca de um mês antes da proclamação da "independência" de Angola, Leonel Cardoso convidou Igor Uvarov, oficial soviético que trabalhava sob a capa de correspondente da agência TASS em Luanda, para uma conversa, tendo-lhe confidenciado que "Portugal deparava com um problema: a quem deveria transferir o poder em Angola".
Cardoso disse ainda a Uvarov que "no dia anterior, as autoridades portuguesas em Angola haviam informado o Bureau Político do MPLA de que não poderiam transferir o poder apenas para este movimento, mas que teria de faze-lo para "o povo angolano".
O autor do livro revela que Leonel Cardoso pediu a Uvarov para que "enviasse uma mensagem a Moscovo no sentido da União Soviética influenciar o MPLA de forma a que a transferência de poderes fosse de "natureza conjunta", para depois fazer recordar ao correspondente da TASS que "anteriormente as tropas portuguesas haviam ajudado o MPLA a expulsar de Luanda as unidades da FNLA e da UNITA". Leonel Cardoso chegou mesmo a dizer que "caso os dirigentes da FNLA e da UNITA viessem a Luanda para a cerimónia de transferência de poderes, estas organizações poderiam ser "decapitadas". No livro, Shubin cita Sérgio Vieira, antigo chefe da polícia política Soviética, SNASP, como tendo revelado que o regime da Frelimo também deu o seu aval à violação do Acordo de Alvor, favorecendo a tomada do poder pela força por parte do MPLA, enviando para Luanda uma peça de artilharia, vulgo órgão de Stalin que, conjuntamente com outras peças idênticas fornecidas por Moscovo, permitiram às tropas de Agostinho Neto impedir que forças fiéis a outros movimentos entrassem na capital angolana para a proclamação da "independência".

Rogéria Gillemans



Warriors internatsinalisty em uma recepção na Embaixada de Angola, em honra da independência. Na primeira linha (da esquerda para a direita) Coronel N. Kalinin, Herói da União Soviética, o Major-General Aviation SM Kramarenko, o embaixador de Angola na Rússia, o general Robert L. R. Monteiro "Ngongo", vice-presidente da Mavi LI Sannikov,
Saltanov AV Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Belyaev coronel-general Vladimir, Gavrilov VI. Moscou.