A CHAMADA "DESCOLONIZAÇÃO" ASSENTOU EM LEI ANÓNIMA AQUANDO DA EXISTÊNCIA DE GOVERNOS PROVISÓRIOS SEM LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL.

O PROCESSO DA TRAIÇÃO: Este poderia muito adequadamente ser a designação de causa posta em tribunais sobre a (descolonização exemplar). Talvez mais expressiva do que a da cadeia, será - O JUÍZO DA HISTÓRIA -.

A TROIKA: A TROPA DE ABRIL /RÚSSIA/ MPLA.

Por estar enfeudado à Rússia, o MPLA partia com certas vantagens. Devido à sua política em relação à África, a Rússia não hesitaria em fornecer armamento, e, se necessário, instrutores e mercenários, para que o movimento de Neto pudesse rapidamente guindar-se a uma posição de supremacia sobre a FNLA e a UNITA. E foi o que realmente aconteceu.
Os primeiros aviões, vindos do Uganda, aterraram no Luso em Março de 1975, e desembarcaram armamento destinado ao MPLA, perante a passividade do exército português, a quem cabia, na altura, a responsabilidade da manutenção da ordem.
Toda a costa angolana, mas sobretudo a compreendida entre a Barra do Cuanza e o Dande, servia para o desembarque de material, isso com o conhecimento e até com a cooperação das forças militares de Abril portuguesas.
A UNITA sabia, à priori, que seria a vencedora de qualquer tipo de eleições. Apesar disso, também tentou rearmar-se, também procurou meios para reforçar o seu potencial militar. Mas, por nunca se ter enfeudado a qualquer potência, não encontrou aliados e teve dificuldades. Para contrabalançar a ajuda militar da Rússia ao MPLA, dirigiu-se sucessivamente aos americanos, franceses, ingleses, romenos, jugoslavos e a alguns países africanos. Porém, os seus apelos não tiveram eco.
É verdade que, em dado momento, alguns países africanos amigos se propuseram armar quinze mil homens da UNITA, para que esta, assim fortalecida, pudesse servir de equilíbrio entre rivalidades antigas e ameaçadoras do MPLA e da FNLA. Foi nessa altura, que o então major Melo Antunes, numa viagem feita a Dar-es-Salam e a Lusaka, surgiu a convencer a Tanzânia e a Zâmbia de que ele, Melo Antunes, iria proceder à entrega de quinze mil armas à UNITA. Aqueles países africanos concordaram com essa proposta maquiavélica, que no fundo, apenas visava atrasar o esforço da UNITA de armar melhor as suas forças.

Naturalmente que a UNITA nunca recebeu as quinze mil armas prometidas por Melo Antunes.
Recebeu, sim, umas pobres mil e quinhentas G3 no Huambo — entrega que suscitou imediatamente problemas com oficiais portugueses de Abril, que cumpriam em Angola instruções do Partido comunista de Álvaro Cunhal. Com o equipamento moderno de que MPLA se estava a dotar e com a chegada de instrutores e técnicos cubanos para as suas forças já em 1974, não era difícil profetizar que dias amargos e sangrentos aguardavam a independência de Angola!
Em Janeiro de 1975, quando da formação do Governo de Transição, já havia cubanos em Luanda. O seu número aumentou em Abril, por ocasião da minha visita àquela cidade. Nessa mesma altura, Massangano já era uma base de treino do MPLA, com instrutores cubanos.
Foi ainda nesse mês, também, que um avião português foi alvejado nos morros de Massangano, o que levou a Força Aérea Portuguesa a encarar a hipótese de uma acção punitiva contra aquela base.
Embora desconhecendo-se o seu número exacto, é indesmentível que os cubanos começaram a chegar a Angola em Novembro e Dezembro de 1974. Mesmo que em Massangano, em Luanda ou numa outra base, os seus efectivos não iam além de uma centena, é lógico que Cuba, cumprindo ordens da Rússia a partir de Janeiro de 1975 reforçou esses efectivos.
Qualquer argumento que tente justificar a presença de soldados cubanos em Angola como forma de contrapor à intervenção sul-africana, é, pois, redondamente falso, pois não resiste à análise dos acontecimentos.

Só o armamento maciço recebido da Rússia e o treino acelerado ministrado pelos cubanos às suas tropas permitiram ao MPLA recuperar o atraso de que sofria e combater com algum êxito a FNLA e a UNITA. Não seria certamente um MPLA profundamente dividido, com os seus elementos desgarrados, e sem aderentes que poderia de um dia para outro defrontar os outros dois movimentos e conseguir tomar Luanda.
Em confronto com o poderoso equipamento militar concedido pela Rússia ao MPLA, a UNITA apenas recebeu, dos vários países com quem contactou, quatrocentas armas. Por uma questão de rigor histórico, esclareço que esses países foram a Zâmbia, a Tanzânia, a Roménia e o Congo-Brazzaville. Cada um deles ofereceu-nos uma centena de armas. Mais nenhum outro país a UNITA tivesse disponível o armamento que possui hoje na guerra contra russos e cubanos, nunca por certo teria perdido as áreas que controlava. E talvez tivesse conseguido encontrar, na altura, uma solução política.


A CHAMADA "INDEPENDÊNCIA" DE ANGOLA.

OU, A SEGUNDA PARTE DA:
«revolução exclusivamente nacional».

Maio de 1974, Neto é recebido por Brezhnev em Moscovo.

Luanda, 1974: Chegada de Agostinho Neto a Luanda, 
recebido em apoteose pelas tropas Vermelhas de Abril da «revolução exclusivamente nacional».




 Foto na Praça Vermelha, Moscovo.
             O primeiro grupo a partir para Angola de "conselheiros militares" e técnicos russos da                                                                      E&P (Farol).





Luanda, Dezembro de 1974:
O mesmo grupo de "conselheiros militares" e técnicos da E & P (Farol) já em Luanda, nas instalações do Museu de Angola-Rua da Muxima, junto ao mercado do Kinaxixi e da Estátua da Maria da Fonte, transformado em sede do MPLA.


Luanda Abril de 1975:
O Museu de Angola sito na Rua da Muxima, junto ao mercado do Kinaxixi e da Estátua da Maria da Fonte, ocupado pelos primeiros cubanos chegados a Luanda:
A ocupação das nossas casas e das nossas instituições públicas pelos cubanos enviados para  Angola. 



A OUTRA PONTE AÉREA:
DESEMBARQUE DO EXÉRCITO CUBANO EM LUANDA
Luanda 1975: 
Chegada dos primeiros aviões cubanos a Angola para a chamada "Operação Carlota".
A "outra" ponte aérea Cuba-Angola na entrada de tropas conscritas cubanas e material de guerra soviético em Angola. O envio do exército cubano em Angola ficou conhecido como "Operação Carlota" por ser sob as ordens de Castro. Esta ponte existiu ainda sob e durante a "administração portuguesa" no pós 25 de Abril com a conivência das chefias militares do MFA no terreno e afectas ao comunismo internacionalista e ao PCP (partido comunista português), entre o povo de Angola ficaram conhecidos como os "militares Vermelhos".


Luanda, Setembro de 1975:
Agostinho Neto recebe Rafael de Pino há sua chegada ao aeroporto militar português em Belas, Luanda. Em Maio de 1986 o General Rafael de Pino "herói" da República de Cuba desertou de Angola numa avioneta junto ao seu filho Ramsés que se encontrava também em Angola e, 
ex-piloto do MIG-23.



O navio "Alegría del Pío".



Setembro de 1975, chegada e desembarque de cubanos via marítima, em Luanda.
O navio de carga cubano "Alegría del Pío" um dos navios usados para o transporte das Tropas cubanas para Angola que começaram a desembarcar em Luanda para o que seria a "Operação Carlota". Os soldados cubanos iam amontoados nas caves de Carga, mais de 1200 por cada embarque, em condições e ambiente péssimas de higiene. Os salva-vidas só eram para a lotação normal do barco inferiores a 100 homens. Regressava a Cuba com toneladas dos bens de propriedade dos portugueses, deixados em Angola pela fuga à guerra; equipamentos das clínicas, dos hospitais, das indústrias, das empresas, camiões, jipes, automóveis, sacos de café armazenados, sacos de algodão, mobiliário, electrodomésticos, máquinas agrícolas, e outros.

Os submarinos soviéticos que escoltavam os comboios militares cubanos para Angola, na "Operação Carlota" foram vistos por várias testemunhas das tropas expedicionárias. Dos jardins dos morros de Miramar foi visto um destes submarinos ao largo do porto de Luanda em Dezembro de 1974 com destino a Cuba. Os agentes dos navios mercantes também tinham algum conhecimento vago sobre o mesmo. Aparentemente vieram as unidades implantadas no Norte Atlântico a leste das Bermudas, e ao longo da costa Oeste da África. Na foto o submarino soviético da classe "Foxtrot" presumivelmente pertencentes à Marinha cubana em águas próximas da ilha-Cuba.


O navio "XX Aniversario".

Alguns dos navios cubanos envolvidos no transporte de tropas cubanas para a ocupação de Angola. A intervenção cubana não foi decidida "soberanamente" por Fidel de Castro, mas a "Operação Carlota" foi coordenada de Moscovo, os submarinos russos desde a primeira vez acompanharam sempre cada comboio de navios cubanos rumo a Angola.



O navio "Moncada".


O navio "Ilhas Topaz".


RÚSSIA, MFA, CUBA E MPLA
Agostinho Neto (lado esquerdo) e Leonid Brezhnev na assinatura dos acordos com a União Soviética.

Moscovo, Fidel de Castro e Leonid Brezhnev.



A CHAMADA "INDEPENDÊNCIA" DE ANGOLA.
O imundo Abrileiro, e a Bandeira de Portugal
que se encontrava desde há cinco séculos hasteada na Fortaleza de S.Miguel em Luanda na chamada por "eles" de "independência".


Luanda, 11 de Novembro de 1975: 
Em cerimónia apressada pela calada da noite, com o povo em fuga pela guerra, Neto proclama desta maneira a "independência", nenhuma autoridade do governo Português ou representantes estrangeiros.

Cerca da meia-noite a bandeira do MPLA é hasteada, por um grupelho de criminosos, para aquilo que qualificam como "independência".






Luanda, 17 de Novembro de1975:
sob a imagem do facínora psicopata Lenin a primeira reunião de Agostinho Neto, MPLA, como presidente, com os ministros e secretários de estado.

Luanda, a sala da doutrina comunista.


ANGOLA: «THE HOT COLD WAR-THE USSR IN SOUTHERN AFRICA».






O "Almirante Vermelho" Rosa Coutinho, que após o golpe de 25 de Abril de 1974 em Portugal e nomeado alto-comissário português para Angola, não foi o único a favorecer o MPLA na tomada do poder pela força em Luanda "à revelia do Acordo de Alvor" que previa a realização de eleições livres, ao seu lado esteve Mário Soares, e outros canalhas, como António Silva Cardoso, e Leonel Cardoso, que viriam a substituir Rosa Coutinho no cargo de alto-comissário português, no qual Leonel Cardoso desempenhou na prática um papel igualmente pernicioso, seguindo a Perfídia de Rosa Coutinho para o futuro do novo Estado independente.
De acordo com Vladimir Shubin, autor do livro, «The Hot Cold War – the USSR in Southern Africa», em Outubro de 1975, cerca de um mês antes da proclamação da "independência" de Angola, Leonel Cardoso convidou Igor Uvarov, oficial soviético que trabalhava sob a capa de correspondente da agência TASS em Luanda, para uma conversa, tendo-lhe confidenciado que "Portugal deparava com um problema: a quem deveria transferir o poder em Angola".
Cardoso disse ainda a Uvarov que "no dia anterior, as autoridades portuguesas em Angola haviam informado o Bureau Político do MPLA de que não poderiam transferir o poder apenas para este movimento, mas que teria de faze-lo para "o povo angolano".
O autor do livro revela que Leonel Cardoso pediu a Uvarov para que "enviasse uma mensagem a Moscovo no sentido da União Soviética influenciar o MPLA de forma a que a transferência de poderes fosse de "natureza conjunta", para depois fazer recordar ao correspondente da TASS que "anteriormente as tropas portuguesas haviam ajudado o MPLA a expulsar de Luanda as unidades da FNLA e da UNITA". Leonel Cardoso chegou mesmo a dizer que "caso os dirigentes da FNLA e da UNITA viessem a Luanda para a cerimónia de transferência de poderes, estas organizações poderiam ser "decapitadas". No livro, Shubin cita Sérgio Vieira, antigo chefe da polícia política Soviética, SNASP, como tendo revelado que o regime da Frelimo também deu o seu aval à violação do Acordo de Alvor, favorecendo a tomada do poder pela força por parte do MPLA, enviando para Luanda uma peça de artilharia, vulgo órgão de Stalin que, conjuntamente com outras peças idênticas fornecidas por Moscovo, permitiram às tropas de Agostinho Neto impedir que forças fiéis a outros movimentos entrassem na capital angolana para a proclamação da "independência".

Rogéria Gillemans



Warriors internatsinalisty em uma recepção na Embaixada de Angola, em honra da independência. Na primeira linha (da esquerda para a direita) Coronel N. Kalinin, Herói da União Soviética, o Major-General Aviation SM Kramarenko, o embaixador de Angola na Rússia, o general Robert L. R. Monteiro "Ngongo", vice-presidente da Mavi LI Sannikov,
Saltanov AV Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Belyaev coronel-general Vladimir, Gavrilov VI. Moscou.


OS RUSSOS EM ANGOLA :

OU, A TERCEIRA PARTE DA:
«revolução exclusivamente nacional».

Luanda, Janeiro de 1975:
Nesta foto do primeiro grupo russo a chegar a Luanda, estão só os técnicos da E&P (Farol), ao centro de pé: Sergey Afanasiev, em sua maioria marinheiros, ou seja, aqueles que chegaram em Luanda em primeiro lugar. Entre eles, os motoristas e sinalizadores, motorneiro, e cozinheiro. Operadores kilorodki, a APA, para o desembarque de radar. Foram eles que controlaram em reconhecimento o território e procederam as instalações de E&P (Escola de Inglês, no Morro da Luz) em Luanda.


Luanda, Novembro 1975: Navio russo no porto de Luanda.



Na base Naval em Luanda, 1975: A equipe com o RTS Comando NVMF Angola,
 à esquerda o aspirante B. Samsonyuk, o terceiro da esquerda o capitão, Mokrenko, o quarto da esquerda, Yu Laskov. À direita o aspirante A. Micahs, o segundo da direita Mr. Ovsyannikov.


 Porto de Luanda: Especialistas da União Soviética na doca flutuante em Luanda, 
onde decorre o reparo do navio russo "Capitão Anthony Towns", 
atacado por Comandos do Exército Sul Africano.


Namibe, 1975: Russo no deserto do Namibe próximo da estrada para Tomboa 
via para a cidade de Porto Alexandre.
 

Luanda 1975: Oficiais russos doutrinando os negros em Angola.


Porto de Luanda, de Setembro a Novembro de 1975:
 Imagem do material de guerra russo e cubano desembarcado no porto de Luanda. 
Para assegurar a chegada dos grandes carregamentos de homens e armas, eram feitos contínuos pedidos através da Rádio Nacional para que os trabalhadores africanos comparecessem aos seus postos de trabalho no porto. As FAPLAS ( MPLA ) recorreram pela força ao recrutamento de homens como estivadores.


Russos, cubanos, e MPLA em aula de táctica: 
Com ponteiro na mão o assessor comandante Ivan Petrovich,
da 11 ª Brigada de Infantaria Kozlov.


Luanda, Agosto de 1976: Conselheiros russos da 11 ª Brigada de Infantaria das FAPLA, com as suas mulheres.  Da esquerda para a direita: o tenente-coronel Vazhnik Illarionovich, o segundo, Pestretzoff Jadwiga, (morto em Angola pelas Forças da África do Sul a 27 de Agosto de 1981).


Luanda, 1976:Suboficial Krivorotov, 
de um dos navios da esquadra SF 30 ª operacional da marinha soviética em Luanda.


Agosto de 1976: a cidade de Carmona, província do Uíge:
 Conselheiros russos, o primeiro à direita: V. Kostrachenkov. O segundo um conselheiro da Gestão Operacional Distrital, Verkhovsky. O terceiro e quarto da Abtu Assessores para solicitação da Comunicação do Distrito de Administração.


Lubango, 1976: Monumento do Cristo Rei, na foto - russo (nome desconhecido).


Lubango, 1976: Russo (nome desconhecido) 
na ocupação das casas dos portugueses, abandonadas pela fuga à guerra.


Luanda, 1976: Marinheiros dos navios russos 
do 30º esquadrão operacional estacionados no porto de Luanda.


Luanda, 1976: O representante da equipe da marinha russa 
cumprimenta Simachyov, no aeroporto de Luanda.

Luanda,1976:
Russos e funcionários da embaixada russa junto do tanque.


Caxito, 1976: Russos, sempre com armas carregadas.


Uíge-Norte de Angola, 1976: Russos, cubanos, e MPLA.


Uíge, Agosto de 1976:
Russos, cubanos, e MPLA na preparação de operações contra a FNLA na 1 ª Região Militar na (província do Uíge). Segundo da esquerda: o comandante cubano Ramon Prateleira. O quarto da esquerda do grupo sénior de consultores soviéticos no município. À esquerda o soviético chefe de Gabinete da 1 ª Região Militar.


Luanda, almoço, russos de visita ( inspecção ) ao comando da brigada de Angola.
Primeiro à direita, Afonso Maria-MPLA.


Reconhecimento nas províncias do sul de Angola durante uma visita à delegação ARN militar da URSS-Maior General, chefiada pelo Vice-Maior General de exército Vladimir Varennikov (segundo da esquerda). Para sua GVS direito em Angola, n Sr. K. Kurochkin.


Interior de Angola, 1976: Equipa de consultores russos do VO 5 ª. 
Da esquerda para a direita: Assessor do Chefe da Inteligência County, Afinogenov E., assessor chefe de comunicação do Distrito Maksymchuk BA, Conselheiro mobrabote Yarisko AI, o próximo é desconhecido, o então assessor no combate Astashin BM.


Aeroporto de Luanda, 1976:
MPLA, Cuba, Rússia e os especialistas do primeiro esquadrão de MiG-17 em Angola.


Luanda, 1976:
Funcionários da politkomissariata Nacional das FAPLA falando com o adjunto para os Assuntos Políticos Kirsanov WAN (segundo da direita) e o assessor do Chefe do NHRI FAPLA Coronel Hrupilin (terceiro da direita).


1976: ao centro, Agostinho Neto, com cubanos e russos.
Está presente no primeiro exercício das (FAPLA), com fogo real, organizada pelos conselheiros militares russos. Canto esquerdo: o primeiro GRUPO SHS sénior em Angola coronel V. Trofimenko. Ao canto direito o primeiro grupo russo de 1974 em Angola.


Num subúrbio de Luanda, 1977: da esquerda para a direita: Dmitri Grishin (recruta marinheiro), Eugene Kashtilio Celes (cubano), Sergey Bogdanov (recruta marinheiro).


Quifangongo, 1977: Fidel Castro durante a visita a Angola visitou o local.


Namíbia 1978: Russos.



Luanda 1979, Base Naval: Navios da Marinha da URSS na oficina de popa flutuante.


Luanda, Base da Marinha: Capitão Alexander Kibkalo da estação, e Gennady Kovtunov 
assistente em Angola da base da Marinha, da alimentação DBO fundo "Burning" e da oficina flutuante.


Luanda: cubanos e russos com o cosmonauta cubano Tamayo(com farda esverdeada)

  Encontro de marinheiros soviéticos com o cosmonauta cubano na missão militar soviética. Entre o embaixador russo em Angola, Loginov, G. E Petrovka adjunto GVS-orientador NGSH-FAPLA,e major-general Inyutsin(terceiro da esquerda na linha inferior).


1979: grupo russo do SHS.
A primeira linha da esquerda para a direita: Avilov coronel Avilov Blyablin, o major-general Inyutsin, tenente-General Shakhnovich Kirsanov, major-general (Vice- WAN políticos), o coronel Matos. Na linha atrás: coronel Kuzmin, Tretiak, Nestyak VD, Shurakov IV, Sviridenko, LD, Lt. Ragozhin PT (assistente do chefe do pessoal da missão), Belyaeev, Kozhevnikov VN (Assessor da Direcção Principal de Política de Defesa Aérea da Força Aérea), Starchenko NA, Karpov, Khokhlov (Marinha).


Namíbia, 1979: reunião no campo.
Segundo da esquerda: coronel Vladimir Fedorovich com, Hrupilin (apelido) 
conselheiro-chefe do Departamento da Política Nacional das FAPLA.


Da morte de Agostinho Neto (pelas mãos dos russos) 
à eleição de José Eduardo dos Santos para presidente de Angola e do MPLA (pelas mãos dos russos).

A morte de Agostinho Neto, a 10 de Setembro de 1979:
No momento que Agostinho Neto havia iniciado conversações com a UNITA e a África do Sul a 1978, e pediu a Fidel Castro a retirada de Angola das tropas cubanas foi chamado a Moscovo, e faleceu numa clínica, segundo uns: onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica a câncer do pâncreas. Segundo outros, por enfarte do miocárdio. Sobre a sua morte as escuras circunstâncias que a rodearam nunca foram esclarecidas. Mas podemos encontrar na história do comunismo exemplos que confirmam a hipótese levantada por Eugenia Neto.
José Estaline não só liquidava os seus adversários políticos internos e externos de forma aberta e cruel (como aconteceu com o assassinato de Leão Trotski), mas também durante o tratamento deles em hospitais russos.

Mikhail Frunze, um dos mais conhecidos comandantes militares russos foi vítima do «tratamento médico» de Estaline. Herói da Guerra Civil (1917-1922) na Rússia, Frunze substituiu Trotski no cargo de dirigente do Comissariado do Povo para os Assuntos Militares e Navais da URSS em Janeiro de 1925. Este popular comandante militar não ocupou esse cargo durante muito tempo, porque faleceu a 31 de Outubro do mesmo ano durante uma operação ao estômago, fortemente recomendada por José Estaline. Todos os médicos que o operaram morreram um a seguir ao outro, em 1934. O historiador russo Rói Medvedev defende que Frunze foi vítima dos «ciúmes de Estaline» que receava a sua forte popularidade no seio das forças armadas e a possibilidade de ele vir a liderar um golpe de Estado.

De, Karen Brutentz, que acompanhou os acontecimentos de perto:
Segundo Karen Brutentz, a primeira urna enviada para Luanda ia vazia.
«Devido a uma proposta insensata do nosso embaixador o cadáver de Neto ficou para embalsamar em Moscovo, enquanto que os angolanos em luto despediam-se de Agostinho Neto sem saberem que a urna que passava estava vazia».
O cadáver de Agostinho Neto ficou em Moscovo para ser embalsamado, mas as «aventuras» continuaram: «o cadáver depois de embalsamado foi colocado numa urna de vidro hermeticamente fechada e transportado para Angola, (desta forma evitava-se que fosse feito qualquer exame). Quando chegou a Luanda, os dirigentes angolanos deram conta de que Agostinho Neto vinha sem óculos e queixaram-se aos russos de o cadáver não ser parecido com ele».
«Tivemos de trazer novamente o cadáver para Moscovo, abrir a urna de vidro e colocar os óculos no rosto do cadáver. Na Rússia não existe o costume de se sepultar os cadáveres com óculos!».

Karen Brutentz: «Os angolanos, por exemplo, afirmavam que alguns dos nossos conselheiros tinham estado envolvidos nas intrigas dos militares angolanos contra Neto como pessoa pouco decidida e fraca.
Como resultado, N. Dubenko, o representante militar soviético em Luanda foi chamado a Moscovo» acrescenta Brutentz, «tendo em vista os acontecimentos de 27 de Maio de 1976».
A desconfiança das autoridades russas face à actividade política de Agostinho Neto, serviu de pretexto para levar alguns, nomeadamente Eugenia Neto, mulher do presidente do MPLA e presidente de Angola a supor que a sua morte em Moscovo a 10 de Setembro de 1979 não foi obra do acaso.
«Diziam que nos últimos tempos passou a abusar do álcool, tentando fugir a disposições depressivas, que seria cada vez mais assaltado pela ideia de que o apoio da URSS e de Cuba tinha sido um grave erro e não conduziriam à solução dos problemas angolanos, e de que a propósito ele já não tinha opção».

Com a morte de Agostinho Neto, os russos levaram ao poder José Eduardo dos Santos, casado (na altura) com uma mulher soviética.



Luanda 1979:
Os russos com o seu eleito José Eduardo Dos Santos.

Técnicos russos em Cabinda antes da entrada dos Militares Sul-Africanos.
Segundo à direita, Alexey Bobkov.


Russos, cubanos e MPLA, à direita: o chefe da missão civil cubana em Angola
 e membro do Comité Central de Cuba, Risket Jorge Valdez.


Russos - MPLA - cubanos.


Cuito-Cuanavale:
Grupo de técnicos operacionais russos com, Ifor, no Cuito Cuanavale. na primeira fila sentado e da esquerda para a direita: 2-y Utkin Nikolai, p m, corujas, comandante Dshbr B-13, em terceiro lugar Goryainov Yuri T., semicondutores, corujas, zampolit 8 ª Brigada de Infantaria, 4 ª? , N / n, corujas, zampolit 16 ª Brigada de Infantaria 5, "th, s / n, corujas, um ra-16 ª Brigada de Infantaria, 6 ª Haryushin Boris, Serial, corujas, a ra-Brigada 25 de Infantaria, em 7 de Valery Bita º, art. n t, Tecnologia sp.-16 ª Brigada de Infantaria, 8 º?, cap. zrbr "OSA-AK", 10 ª Alexander Kiselev, n / n, corujas. ra a OSA-zrbr-AK ", 11? Nikolai, n / n, corujas zampolit 13 dshbr, 12 ª (custo separadamente) Moskvin, Alexandre I, e o tradutor 13 dshbr (1TG). Segunda fila (em pé): 6 ª Moskalenko Ivan Matveyevich, n/n, corujas mendigar, 25 ª Brigada de Infantaria de artilharia, 7 Ruban th, ch. zrbr "OSA-AK", 11 ª Burkovsky, n /n, corujas, nach.PVO 25 ª Brigada de Infantaria, 15 º Lokotkov Yuri, s/n, corujas, mendigar. Funcionários de 13 dshbr (to-ra 1TG), 17 ª (prazo)?, Tradutor 8 ª Brigada de Infantaria. Terceira fila de pé (): 1 º Pidorenko Paulo, Ensign, sp.-13 Tecnologia dshbr 2 ª Vladimir Ilyin, Ensign, sp.-Technology 25 ª Brigada de Infantaria (1TG), 3 Nick Kalmykov, o cor. zrbr "OSA-AK", 5 ª Gribkov Michael, art. n t-, ch. zrbr "OSA-AK".



Aeroporto do Lubango, ex-Sá da Bandeira, província de Huíla:
Os serviços da Comissão chefiada pelo Chefe do treinamento de combate do exército. 
Na foto mulheres vereadores russas na colonização e domínio de Angola. A província de Huíla foi uma base importante de Angola para os cubanos e os terroristas da SWAPO durante a guerra civil.


As mulheres russas em Angola: Mulheres dos SHS, 
elas foram os apoios na missão militar soviética em Luanda, e responsáveis pelo envio das notas para a Rússia e pela propaganda comunista em Angola.


Aeroporto de Nova Lisboa:
Reconhecimento e visita militar da URSS-Maior,GVS, em Angola por K. Kurochkin à cidade de Nova Lisboa na província do sul de Angola, tomada da UNITA. A delegação ARN militar da URSS-Maior General, chefiada pelo Vice-Maior, General de Exército Vladimir Varennikov. Do GVS em Angola, Sr. K. Kurochkin.


Nova-Lisboa: russos e cubanos no terraço de um Hotel da cidade de Nova-Lisboa.


Cuito-Cuanavale: Médico russo, Mashkovtsev, no Hospital do Cuito Cuanavale,
 e chefe FAPLA com "enfermeiro" cubano após uma cirurgia.


Os russos com as mulheres de Angola:


Os russos com as mulheres de Angola: Snapshot, o segundo à direita: AI Lavrent'ev.


Russos, ao centro: AI Lavrent'ev.


Na cidade do Lubango, Sá da Bandeira: Perto do Monumento "Cristo Rei".
Da esquerda para a direita: Oleg Koev, assessor cedo, Artilharia 19ª Brigada de Infantaria, consultor-adjunto, Comandante do terceiro comandante da retaguarda ª Brigada de Infantaria, Nikolai Ivanovich (desconhecido Fam.), Nicholas Nakonechny, Assessor Comandante da 19ª Brigada de Infantaria, Valeri Liukin, o Chefe de Gabinete Assessor da 19ª Brigada de Infantaria, Oleg Konyshev, Comandante conselheiro 3ª Brigada de Infantaria, Yuri Línguas veículos automóveis especialista UIR 19º, Lubango.

GRUPO DE CUBANOS E TÉCNICO MILITAR RUSSO.
Assessor da Chefia de Operações Especiais (USO) de Angola, um ex-"kaskadovets P. Suslov (centro), junto com um grupo de cubanos depois de uma operação contra o Batalhão de Comandos "Buffalo". À direita do P. Suslov- Domingos "Stalin" da USO Angola.


Russos e cubanos.


Da esquerda para a direita: SHS Boris Lobanov, comandante da PBR "1916" RUBEN, Benjamin A. SHS Ponomarev, Gukov Daniyal e 1PBr comandante das FAPLA.


Cuito-Cuanavale:
Russos especialistas da Força Aérea e Defesa Aérea em Cuito- Cuanavale,
 à direita: Morozov, à esquerda: Yerokhin P.


Russo, Andrey Tokarev, 
um dos primeiros que chegaram a Angola inserido no grupo de conselheiros e técnicos militares em 16 de Novembro de 1974 como membro da SAF do coronel V. Trofimenko.


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