A doutrina de Vladimir Putin, e o passado recente de genocídio em massa.
Dentro da Rússia Vladimir Putin está em todos os lados como os Ditadores de outros tempos,
está presente na formação da "doutrina" nas escolas.
A Rússia é tratada como superpotência, mas na realidade só está em pé pelo sustento dos países ocidentais. E ela quer os equipamentos ocidentais para um dia tentar dar o golpe mortal.
É a velha tática leninista ressuscitada pelos agentes da (ex-)KGB donos do Kremlin, saudosistas da falida URSS: “O ocidente fornecer-nos-á a corda com a qual nós o enforcaremos”.
“Ontem eram os tanques. Hoje, o petróleo e o gás”, assim Zbigniew Siemiatkowski, ex-chefe do serviço de segurança polonês, definiu a actual política russa que manipula imensos fornecimentos de gás e petróleo para Europa objectivando conquistá-la, informou o “The New York Times”.
Agora, a gigante russa Gazprom está construindo um gasoduto no leito do Mar Báltico. Na aparência o gasoduto beneficia Europa toda. Na realidade, é um golpe duro em primeiro lugar para os países da Europa Central e Oriental, escravizadas outrora na base de tanques soviéticos.
Eles temem que a Russia de Putin, saudosista da URSS de Stalin, com o novo gasoduto inaugura uma nova ofensiva para restaurar o nefando bloco soviético.
A Russia tem vindo a explorar a dependência da Europa Central e da União Europeia do gás siberiano. Verdadeiras chantagens vem sendo encenadas ano após ano.
Mais quando se aproxima o inverno no hemisfério norte, estação por excelência para Putin aplicar suas extorsões imperialistas.
Porém, no sistema actual fechar a torneira do gás para um país como a Ucrânia que Putin quer engolir, significa cortar o gás para o resto da Europa. O gasoduto é o mesmo.
Resultado: todos os enforcados pela corda de aço do gasoduto uniam-se em coro contra Moscou.
Se a Russia conseguisse enforcar um por um, a tarefa de reconstituição da ex-URSS poderia correr bem mais fácil.
O novo gasoduto no Mar Báltico, batizado de Nord Stream, é uma das armas sonhadas pela equipe da (ex-)KGB. Percorre mais de 1.200 quilômetros, da Russia até a Alemanha, sem passar por antigos satélites soviéticos.
Estes, uma vez concluído, ficarão sozinhos diante das tentativas de enforcamento do coronel da KGB.
Zbigniew Brzezinski, ex-conselheiro de segurança nacional americano, chamou os gasodutos de “grande iniciativa Russa para separar a Europa Central da Ocidental”.
As peças do gasoduto estão sendo construídas na Alemanha. Mas depois que a Europa Central seja submetida de novo ao despotismo russo, os novos “tanques” vão apontar seus tubos contra os fornecedores da “corda com que nós os enforcaremos”, segundo a estratégia leninista.
ONTEM COMO HOJE: INVASÃO DOS RUSSOS À GEÓRGIA.
De 15 de Fevereiro - 17 de Março de 1921 foi uma campanha militar do Exército Vermelho da Rússia Soviética contra a República Democrática da Geórgia, destinada a derrubar o governo social-democrata local (menchevique) e instalar o regime bolchevique no país. O conflito foi resultado da política expansionista do poder e da ganância imperial da União Soviética.
Os factos recentes, como prova que tudo continua na mesma.
A 8 de Agosto 2008 a ganância imperial russa invade e bombardeia a Geórgia. Pouco lhes importa se a Ossétia do Sul é território da Geórgia.
Os russos invadem Geórgia:
Sobreviventes georgianos.
O povo da Geórgia.
PUTIN QUER MOEDA COMUM E RETORNO DO IMPÉRIO SOVIÉTICO:
A URSS está sendo gradualmente reconstituída por Vladimir Putin, comentou ao “The Times” de Londres. Putin fez um famoso discurso em que qualificou a queda do império soviético de,
“a pior catástrofe geopolítica do século” e agora está tentando forjar um novo império.
“a pior catástrofe geopolítica do século” e agora está tentando forjar um novo império.
Segundo “The Times”, a 9-Março-2010.
Vladmir Putin fuga para a frente com a visão do império eurasiano, Tony Halpin, Moscou.
A União Soviética está gradualmente a ser reconstruída como olhos de Vladimir Putin um retorno ao Kremlin. O homem que declarou que o colapso do Estado comunista ser a "maior catástrofe geopolítica do século" parece determinado a criar um novo império.
A última prova surgiu em uma sugestão do Igor Shuvalov, Primeiro Vice-Primeiro-Ministro no Governo de Putin, que a Rússia pode abolir o rublo e criar uma moeda comum com o Cazaquistão e Belarus.
Os três estados já estabeleceram uma união aduaneira e um plano para formar um único mercado económico em 2012. Sr. Shuvalov disse que não descarta uma união monetária como "o próximo passo lógico", acrescentando que seria inspirado no euro.
A última vez que esses países tinham uma moeda comum, claro, era nos tempos soviéticos. Putin foi rápido para estender um convite para participar da união aduaneira para Viktor Yanukovich, novo presidente da Ucrânia, pró-russo, quando se encontraram em Moscou na sexta-feira.
Foram Ucrânia para se inscrever, haveria um espaço económico comum que abrange o "Big Four" repúblicas da era soviética, com uma população combinada de 213 milhões de euros e que se estende desde a União Europeia para a China. Sua política, centro económico e militar seria em Moscou, onde Vladimir Putin é esperado para recuperar a presidência em 2012, para até 12 anos mais.
Uma moeda comum lhe daria uma alavanca económica para desafiar o dólar e o euro E.U. através da criação de uma moeda de reserva regional. Ministro das Finanças, Aleksei Kudrin afirmou no mês passado que a Rússia, como fornecedor mundial de energia, em breve poderá vender o petróleo em rublos.
A união restaurado também oferece uma oportunidade para a Rússia em massa "para cima" enquanto luta pela sobrevivência entre a UE e gigantes chineses. Sua indústria está desactualizada em relação à Europa e os preços dos custos do trabalho por parte da China, para um futuro acena como fornecedor de energia e matérias-primas para ambas as economias. Putin não tem interesse em competir com os preços nestes mercados com o Cazaquistão e Ucrânia.
Para outras ex-repúblicas soviéticas seria difícil resistir à atracção gravitacional de uma moeda única e do espaço económico, a economia da Arménia é quase totalmente possuída por empresas russas já vizinhas, o Azerbaijão correria o risco de ingerência da Rússia no conflito congelado sobre o enclave arménio de Nagorno-Karabakh, e lutando o Quirguistão já aceitou 2.150 milhões dólares (R $ 1,6 bilhões) de ajuda de Moscou.
Mas não o euro demonstram que estados independentes podem co-existir dentro de uma moeda única? Não são os medos de uma nova União Soviética exagerada? Talvez, embora a história da Rússia de interferência política em seus ex-satélites soviéticos não tem comparação na UE.
Putin aprendeu a lição depois da revolução laranja da Ucrânia pró-ocidental, e absteve-se do apoio declarado do Sr. Yanukovich nas eleições do mês passado. Ele terá oportunidades em breve para garantir regimes compatíveis na Bielorrússia e Cazaquistão.
Aleksandr Lukashenko terceiro mandato como Presidente da Bielorrússia termina no próximo ano e ele terá de mostrar lealdade absoluta se o Sr. Putin deve ser o único líder internacional importante para endossar um quarto mandato. Nursultan Nazarbayev será de 70 este ano e não tem herdeiro óbvio, no Cazaquistão. Quando seu mandato como Presidente para a vida termina, o Sr. Putin irá certamente estar no Kremlin e, em posição privilegiada para influenciar a escolha do sucessor.
A vontade de adiar para a Rússia, como membros de um novo Eurasian União, com sua própria moeda, controlada a partir de Moscovo, pode ser o preço de ambos os países têm de pagar pela independência nominal.
o projecto deu um grande passo com ao anúncio por parte de Igor Shuvalov, ministro de Putin, no sentido que a Rússia quer criar uma moeda comum para países como Kazaquistão, Bielorússia e Ucrânia.
Segundo Shuvalov, a nova moeda seria apenas uma das consequências da unificação da economia de todos esses países outrora escravizados política, militar e economicamente pela URSS.
O projecto faria retroceder esses países aos tempos soviéticos.
Putin está prestes a incluir nessa economia unificada a Ucrânia presidida por Victor Yanukovych, de tendência pro-russa.
Com a nova moeda, Putin pretenderia enfrentar a primazia do dólar e do euro nas transações mundiais. Porém, do ponto de vista financeiro, posta a crise e a desordem económica russa, a pretensão é risível. A única coisa que fica em pé é animosidade anti-ocidental e o empenho em subjugar os países ex-escravos da URSS.
Activistas pro-direitos humanos impunemente assassinados na Rússia.
Dois activistas humanitários foram assassinados com tiros no rosto e no peito. Tratou-se de Zarema Sadulayeva, directora do grupo humanitário ‘Salve a Geração’ que cuidava de crianças tornadas deficientes físicas pela guerra da Chechénia, e de seu marido Alik Dzhabrailov. O crime aconteceu diante de testemunhas e repetiu o esquema que vem sendo aplicado impunemente pela polícia russa. Os dois foram sequestrados por agentes armados que se apresentaram como polícias no endereço do grupo humanitário, na região central de Grozny. Posteriormente, os corpos foram encontrados no porta-malas do carro do casal, num subúrbio da cidade.
Os polícias em roupas civis e camufladas invadiram o escritório e levaram presas as vítimas. Depois voltaram para recolher os telemóveis dos dois e o carro onde haveria de aparecer o casal morto.
O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, como da praxe, ordenou a imediata investigação do caso que não deve conduzir a nada de relevante.
A Amnistia Internacional deitou algumas lágrimas pelas execuções, que qualificou de exemplo do “clima de impunidade na Chechénia”. Também deplorou a inércia da polícia em investigar este tipo repetido de mortes de activistas de direitos humanos. A Amnistia Internacional vê nessa inércia um “forte indicativo de que essas autoridades são no mínimo condescendentes com os crimes”.
Houve também queixas pro-forma de governos ocidentais. Mas não tiraram o sono do comandante Putin. A eliminação de dissidentes continua acontecendo sob a mesma impunidade dos tempos do regime soviético.
A LATÊNCIA DO COMUNISMO:
Hoje a “nova KGB” tenta reconstituir o poder da antiga URSS sob o comando do premiê Vladimir Putin, ex-coronel da temida polícia secreta.
Tal situação paradoxal ocorre porque não houve essa indispensável nova Nuremberg. Ela deveria ter denunciado os crimes marxistas — derivados em linha directa dos falsos princípios da Revolução Francesa — que escravizaram a Rússia, e por meio dela flagelaram a humanidade toda.
Uma Nuremberg equitativa teria exigido o desmantelamento da rede de cumplicidades montada pelo Kremlin no Ocidente, composta por seus colaboracionistas conscientes, seus cooperadores “centristas” e seus “idiotas úteis”.
Essa Nuremberg, além do mais, poderia ter aberto os olhos dos irmãos na fé que militam na esquerda católica e colaboraram com o processo comunista de conquista e opressão mundial.
“Comunismo e anticomunismo na orla da última década deste milênio”.
Esse salutar e necessário dever de justiça não foi cumprido. A rede comunista e seus erros, na realidade, ficaram intocados.
Hoje sob outros rótulos – como por exemplo socialismo do século XXI, bolivarianismo – e organizadas em movimentos sociais como as FARC, o Sendero Luminoso, etc., os mesmos erros e subversões estão sendo disseminados pelo mundo.