A CHAMADA "DESCOLONIZAÇÃO" ASSENTOU EM LEI ANÓNIMA AQUANDO DA EXISTÊNCIA DE GOVERNOS PROVISÓRIOS SEM LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL.

O PROCESSO DA TRAIÇÃO: Este poderia muito adequadamente ser a designação de causa posta em tribunais sobre a (descolonização exemplar). Talvez mais expressiva do que a da cadeia, será - O JUÍZO DA HISTÓRIA -.

ANGOLA ERA ASSIM, ANTES DO 25 DE ABRIL DE 1974.

OS MENINOS DE ANGOLA NA PAZ E NO PROGRESSO

O lanche nas escolas.
Refeicão, almoços nas escolas.

Alunos da escola primária junto ao Baleizão 
(restaurante, café e gelataria), na baixa de Luanda.
               
A prova da coca-cola ou o saudável e harmonioso 
convívio das gentes de Angola!

Luanda 1967,visita a Angola
 do Primeiro Ministro Excelentíssimo Prof. Dr. Marcelo Caetano.

 
Escoteiros,
um grupo de jovens fazem juramento sobre a Bandeira Portuguesa. 


 ANGOLA ANTIGA     

A vida árdua de quem construiu Angola.
Enfrentando todo o género de vicissitudes, mas sempre com sorriso reconfortante, na extraordinária confiança no futuro. 


 Angola-Luanda de 1958 a 1974.




QUEM NOS EXPLICA PORQUE ESTAMOS CÁ? 
Que infantilidade foi essa de abandonar um povo inteiro, sem ao menos ter em conta os seus direitos indiscutíveis!  A Democracia prometida e a consulta popular que ela consubstancia haveriam de convergir para uma solução de independência, de paz, de progresso e de bem estar social para todo o povo. Muitos de nós, nascidos ou criados em Angola, brancos, negros e mestiços (ingénuos) pensávamos que nenhuma decisão seria tomada sem ouvir o povo, esse povo que se viu sem Pátria e a sua honra perdeu-se no lodaçal do sangue e do medo dos que ficaram, e dos que fugiram em pânico e em raiva daquela Angola tão nossa, fecundada com o suor do esforço do trabalho dos nossos antepassados, dos nossos país e dos seus filhos (durante cinco séculos), calcinados no enorme braseiro ateado pela traição, das ambições desmedidas e do crime, e há-de repercutir-se na fome e na miséria que se vislumbra no futuro comum. 
O povo de Portugal abandonado e a bandeira portuguesa arriada, pela soldadesca criminosa de Abril, dos altos onde flutuava ao sol de Angola, vai desbotar com certeza, e um clarão de vergonha, uma espécie de fogo-fátuo iluminará num relâmpago a História de Portugal, e mergulhá-los-á nas trevas da ignomínia e da ira.

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